quarta-feira, 22 de junho de 2011

O 13º Salário NUNCA Existiu...

Não tinha pensado nisto! Brilhante, de fato!Os trabalhadores ingleses recebem os ordenados semanalmente!
Mas há sempre uma razão para as coisas e os trabalhadores ingleses, membros de uma sociedade mais amadurecida e crítica do que a nossa, não fazem nada por acaso!
Ora bem, cá está um exemplo aritmético simples que não exige altos conhecimentos de Matemática, mas talvez necessite de conhecimentos médios de desmontagem de retórica enganosa.
Lembrando que o 13º no Brasil foi uma inovação de Getúlio Vargas, o ?pai dos pobres? e que nenhum governo depois do dele mexeu nisso, nem mesmo o ?governo dos trabalhadores?, fala-se agora que o governo do PT pode vir a não pagar aos funcionários públicos o 13º salário.Se o fizerem, é uma roubalheira sobre outra roubalheira.Perguntarão porquê? Porque o 13º salário não existe.
O 13º salário é uma das mais escandalosas de todas as mentiras dos donos do poder, quer se intitulem ?capitalistas? ou ?socialistas?, e é justamente aquela que os trabalhadores mais acreditam.Eis aqui uma modesta demonstração aritmética de como foi fácil enganar os trabalhadores.

Suponhamos que você ganha R$ 700,00 por mês. Multiplicando-se esse salário por 12 meses, você recebe um total de R$ 8.400,00 por um ano de doze meses.
R$ 700 X 12 = R$ 8.400,00
Em Dezembro, o generoso governo manda então pagar-lhe o conhecido 13º salário.

R$ 8.400,00 + 13º salário = R$ 9.100,00

R$ 8.400,00 (Salário anual) + R$ 700,00 (13º salário) = R$ 9.100 (Salário anual mais o 13º salário)

O trabalhador vai para casa todo feliz com o ?governo dos trabalhadores? que mandou o patrão pagar o 13º.
Agora veja bem o que acontece quando o trabalhador se predispõe a fazer uma simples contas que aprendeu no Ensino Fundamental:
Se o trabalhador recebe R$ 700,00 mês e o mês tem quatro semanas, significa que ganha por semana R$ 175,00.
R$ 700,00 (Salário mensal) / 4 (semanas do mês) = R$ 175,00 (Salário semanal)

O ano tem 52 semanas. Se multiplicarmos R$ 175,00 (Salário semanal) por 52 (número de semanas anuais) o resultado será R$ 9.100,00.
R$ 175,00 (Salário semanal) X 52 (número de semanas anuais) = R$ 9.100.00

O resultado acima é o mesmo valor do Salário anual mais o 13º salário
Surpresa, surpresa? Onde está, portanto, o 13º Salário?

A explicação é simples, embora os nossos conhecidos líderes nunca se tenham dado conta desse fato simples.A resposta é que o governo, que faz as leis, lhe rouba uma parte do salário durante todo o ano, pela simples razão de que há meses com 30 dias, outros com 31 e também meses com quatro ou cinco semanas (ainda assim, apesar de cinco semanas o governo só manda o patrão pagar quatro semanas) o salário é o mesmo tenha o mês 30 ou 31 dias, quatro ou cinco semanas.No final do ano o generoso governo presenteia o trabalhador com um 13º salário, cujo dinheiro saiu do próprio bolso do trabalhador.
Se o governo retirar o 13º salário dos trabalhadores da função pública, o roubo é duplo.
Daí que, como palavra final para os trabalhadores inteligentes: não existe nenhum 13º salário. O governo apenas devolve e manda o patrão devolver o que sorrateiramente foi tirado do salário anual.
Conclusão: Os Trabalhadores recebem o que já trabalharam e não um adicional. 13 NÃO É PRÊMIO, NEM GENTILEZA, NEM CONCESSÃO. É SIMPLES PAGAMENTO PELO TEMPO TRABALHADO NO ANO!TRABALHE PELA CIDADANIA!
CIRCULE ISSO!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

IDEOLOGIA E ALIENAÇÃO

Texto da Professora R. G. da Universidade Federal da Paraíba, sobre a chacina de Realengo.



"Li tudo que pude, publicado até o presente momento, a respeito da tragédia acontecida na escola do Realengo, no Rio de Janeiro.E meditei muito antes de tomar a decisão de escrever este pequeno texto."
Não gostei, de forma alguma, de nenhuma das declarações: da Exma. Sra. Presidente da República, do Exmo. Sr. Ministro da Educação e do Exmo. Sr. Governador do Rio de Janeiro.
Da Presidente Dilma, em quem votei, discordo da afirmação de que o acontecimento não faz parte da cultura brasileira.
Do Ministro da Educação, discordo de sua declaração, agora, após este acontecimento, de que a Educação brasileira está de luto.
Do Governador do Rio de Janeiro, discordo de sua qualificação sobre o assassino dos estudantes como um animal.

Minhas refutações: Ø a Presidente só tem razão quanto à forma e não quanto ao conteúdo: a forma do assassinato coletivo em escolas, à moda norte-americana, de fato, não era usual em nossas práticas sociais, até agora. Mas quanto ao conteúdo, Sra. Presidente, ignorar que a violência está presente no cotidiano de nossas escolas, é tapar o sol com a peneira. É retórica. A violência está presente, há muito tempo, nas escolas, sob as mais diversas formas: agressões entre alunos, de alunos contra professores, e, mesmo em escala menor, de professores contra alunos.
Ø Em decorrência, acho que está refutada a fala do Ministro. Por que só agora, quando a tragédia é coletiva, o Sr. Ministro vem a público para dizer que a Educação está de luto? Faz muito tempo, décadas, que a Educação brasileira está de luto, não apenas pela violência que grassa no meio escolar, mas também pela omissão dos nossos governantes ante a própria educação. Ø Sobre a fala do Sr. Governador do Rio de Janeiro: é muito fácil achar um bode expiatório e – desculpem a expressão – “tirar da seringa”. Neste discurso, a fala oficial quer atribuir a um indivíduo – autor material do crime - toda a culpabilidade. Assim fazendo, escamoteia-se a responsabilidade dos governantes.
A Escola vem sendo um dos mais expressivos espaços de violência de nossa sociedade. Tanto a pública quanto a privada. Basta ler os noticiários. A Educação, notadamente a pública, aquela apenas à qual pode aceder a grande parte da população brasileira, está no abandono. Reconheço que não faltam políticas públicas para uma série de aspectos a ela referentes, como cursos para qualificação de professores, cursos direcionados para o respeito às diversidades, cursos direcionados para os Direitos Humanos, etc etc etc, mas faltam medidas efetivas para garantir a segurança nas Escolas, de alunos e professores; faltam políticas fortes e concretas de combate às drogas (um dos maiores, senão o maior, fatores da violência escolar).
Faltam políticas fortes para criar valores moralmente sadios na infância e na juventude. Por que? Porque a sociedade contemporânea, nutrida diariamente por anti-valores humanos, como o consumismo desenfreado, a competitividade destrutiva, o individualismo exacerbado, vem sistematicamente implodindo valores necessários à produção/reprodução de uma sociedade: um mínimo de direcionamento para a existência humana como referência fundamental e magnífica – a vida como valor; de cooperação societária, de perspectiva e engajamento coletivos.
O magistério, essa outrora profissão respeitada - e essencial a qualquer sociedade para que se concretize a transmissão do patrimônio cultural de uma geração a outra, para que a geração mais nova possa elaborar, no seu tempo histórico, o seu patrimônio cultural – vem sendo desqualificado, conspurcado, aviltado, desrespeitado pelos vários segmentos sociais, a começar de nossos governantes. Não precisamos ir longe: vários estados brasileiros (leia-se: seus governantes), estavam se recusando a pagar um piso salarial para os professores da Educação Básica, sob a alegação de que as contas dos estados e municípios não suportariam os custos e de que o piso salarial seria inconstitucional. . Mas ... a União, os estados e municípios suportam (!!!) os custos de empreguismo sem concurso de parentes e aderentes, de falcatruas com o dinheiro público, de licitações direcionadas e tortuosas, de não obediência dos dispositivos legais sobre gastos públicos, .... contra isto, os governantes não se indignam. Ao contrário: posam de virgens imaculadas.
Quando uma professora do Rio Grande do Sul foi agredida, recentemente, fato amplamente divulgado pela mídia, por um aluno com uma cadeira, o Ministro da Educação não se pronunciou. Tantos episódios de agressão nas Escolas! E o Sr. Ministro da Educação não se pronunciou. Por que o fez agora? Por que o assassinato da Escola do Rio de Janeiro não só foi coletivo como, principalmente, reverberou na mídia fortemente ... e na mídia internacional. E aí, a preocupação parece ter sido muito mais o arranhamento que isto possa produzir na imagem do Rio de Janeiro com vistas à Copa do Mundo e às Olimpíadas. Do que o fato em si. Porque as imagens mascaradas da realidade, nestes discursos, parecem valer mais do que a própria realidade.
Aí, só ai, a Educação se fez de luto? É brincadeira, Sr. Ministro. Não nos tome por idiotas. Igualmente. Sr. Governador Sérgio Cabral, não nos tome por idiotas.
Quando li sua infeliz e preconceituosa declaração sobre o assassino, o primeiro cuidado que tive, foi tentar saber quem ele era. Suspeitei que era alguém cuja vida seria uma dessas vidas – tantas vidas jovens! – desperdiçadas deste país. Por falta de Educação. E é. Somente olhando para o rosto do jovem e depois lendo o bilhete de despedida que deixou, muita coisa pode se analisada. Primeiramente, apesar da declaração de sua irmã, de que ele seria professo do islamismo, não coloquemos a pecha maldita sobre esta religião que tem uma profunda e admirável relação com a divindade, tanto quanto outras religiões. Cuidado com nossos preconceitos de estigmatizarmos o Outro, especialmente quando o Outro nos agride, como neste caso. Nunca paramos para pensar que nós também agredimos o Outro, porque é mais cômodo. Porque o recado final do trágico assassino fala em Jesus, portanto ... porque a figura de Jesus é mais própria de nossa cultura ocidental do que da cultura islâmica. Cuidado com qualificativos de primeira hora. Ademais, Sr. Governador, é muito fácil, como eu já disse, achar o bode expiatório e se eximir das responsabilidade dos gestores públicos: o assassino entrou na escola como bem quis, sem controle de segurança. A maioria esmagadoríssima das escolas desse país não tem esquema de segurança. Nem as elites estão a salvo em suas escolas privadas.
Agora, chamar o assassino de animal pode ser alvo de várias contestações, inclusive judiciais. Talvez a intenção de Vossa Excelência tenha sido atribuir ao assassino a falta de razão que os animais não teriam. Porém, deixo aqui alguns modestos questionamentos: 1º) Vossa Excelência ofendeu aos animais, cujo reino nos pode transmitir muita sabedoria, para a qual, infelizmente, o ser humano não atenta; 2º) Tem muito ser humano desprovido de razão, por uma série de justificativas, entre as quais, porque não foi educado para usar a razão; 3º) Muitos seres humanos auto-considerados racionais, auto- carimbados de racionais, especialmente porque vêm de classes dominantes e têm diplomas universitários e são nossos governantes, cometem desatinos que animais não cometeriam, como permitirem que pessoas se instalem em áreas de risco ambiental, sem regras e sem freios de dispositivos legais públicos.
***

"Educação não é fast-food".

Prezados colegas.
O Conselho Federal de Serviço Social, a Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social e a Executiva Nacional de Estudantes de Serviço Social lançaram em maio a campanha "Educação não é fast-food".
Maiores informações no endereço eletrônico: http://www.cfess.org.br/noticias_res.php?id=616.Somos a favor da democratização do ensino, responsabilidade do Estado, e contra a mercantilização e desqualificação profissional.



                                Essa é uma luta de todos pelo ensino de qualidade.

MARCHA NACIONAL PELA LIBERDADE DE EXPRESSÃO

Acontece neste sábado, dia 18 de junho, a Marcha nacional pela Liberdade de Expressão. Serão mais de 30 cidades marchando pelo direito à liberdade, entre elas São Paulo (SP), Aracaju (SE), Palmas (TO), Rio de Janeiro (RJ), Florianópolis (SC), Porto Velho (RO), Curitiba, (PR), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA), Brasília (DF), Fortaleza (CE), Rio(ES), Goiânia (GO), Campo Grande(MS) e Cuiabá (MT).

Diferente do que muitos estão pensando, a Marcha da Liberdade não é a Marcha da Maconha, o movimento abrange diversos setores sociais que passam por problemas, como a atual greve dos professores, a crise nos bombeiros, o kit anti-homofobia do MEC, crise no sistema público de saúde, o desmatamento desenfreado após a proposta do Novo Código Florestal, e vários outros. Não se trata de pregar a liberação do uso de drogas ou o que quer que o valha. Trata-se sim de discutir o assunto com maturidade. O objetivo é propor um debate sobre questões que vem incomodando a sociedade, são várias bandeiras e pensamentos unidos em prol da Liberdade de expressão, liberdade essa que abrange todas as outras.

QUAL O ENTENDIMENTO DA MARCHA EM SI E DEPOIS DELA? O sentido da marcha é pensar na questão de que a mobilização é necessária. Nossos direitos referentes a liberdade são expressos na Constituição Federal, 1988 nos Arts. 1º e 5º. ART 1º A República Federativa do Brasil, formada pela União indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: Parágrafo único: Todo poder emana do povo, que exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

ART 5º II – ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; III – ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante; IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; VIII – ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei; IX – é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença.

COMO SERÁ FEITA A MARCHA? A marcha será feita por todas as pessoas que se sentirem confortáveis com o movimento. Usaremos todas as vozes e também uma só. Não será feita nenhuma apologia à algo ou alguém. A marcha é feita simplesmente porque existem assuntos em que existe uma certa necessidade de mobilização para serem enxergados. A INDIGNAÇÃO É MUNDIAL, QUAL A SUA INDIGNAÇÃO? Como cada pessoa, ou um grupo de pessoas possuem idéias em afinidade, foi proposto que cada um levasse a sua proposta. “ TRAGA SUA INDIGNAÇÃO MAS DEIXE A RAIVA EM CASA”Outra proposta a respeito da ação mesmo, seria trocar o uso de cartulinas por papelão. Custo muito menor e de melhor acesso. Até mesmo por uma questão mais ambiental e consciente.

QUAIS AS BANDEIRAS QUE VAMOS LEVANTAR PARA CARACTERIZAR A MARCHA DA LIBERDADE? a. movimento homossexual b. indígenas c. negros d. pessoas com menor poder aquisitivo e. movimento ROCK N’ ROLL f. projetos culturais g. pessoas com doenças sexualmente transmissíveis h. professores i. novo código florestal j. movimentar o conhecimento das pessoas k. direitos e deveres da população l. canalizar as idéias

Em Cuiabá, como nas outras cidades, a marcha está sendo organizada principalmente pelas redes sociais e tomando proporções até então não imaginadas.

No dia 18 a concentração da Marcha pela Liberdade Cuiabá será na Praça Alencastro. Com previsão de saída as 17h, os marchantes subirão a Avenida Getúlio Vargas em direção a Praça 8 de Abril para o ato final. Mapa: [ http://goo.gl/DCEVS ]

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Primeiro 'casamento' gay no Brasil

Não sou gay,mas respeito quem é,então manifesto aqui a felicidade das conquistas homossexuais no Brasil.Já estava mais que na hora de terem liberdade de viverem como querem,ainda mais em um país como o Brasil, que SE JULGA(vejamos as repressÕes em alguns manifestos) livre nas formas de expressões.Em todos os anos,é realizado um dos maiores eventos gays do mundo, a conhecida "PARADA GAY".(neste ano não deixaria de prestigia-los, com esta mais nova conquista,então estarei lá).E que todos sejam livres, com todas suas forças sentimentais e que todas as formas expressivas de amor e paz reine nestas pessoas maravilhosas, que lutam contra um dos maiores preconceitos que ainda é muito grande no país,a homofobia.
Com a declaração pública de união estável entre um casal homossexual brasileiro foi registrada dia 10/05/2011, em Curitiba. O presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis, e o seu companheiro, o inglês David Harrad,oficializaram a situação no 6º Tabelionato de Notas de Curitiba. Eles estão juntos há 21 anos. O ''casamento'' aconteceu quatro dias após o Superior Tribunal Federal (STF) reconhecer a união estável entre pessoas do mesmo sexo e definiu que o efeito da decisão seria imediato.
''O Brasil ficou maior com a decisão do STF'', disse Toni Reis, logo após oficializar a união com Harrad. ''Foi respeitado os princípios da igualdade, liberdade, dignidade e seguridade jurídica. Nós ganhamos muito e ninguém perdeu nada'', comemorou o presidente da ABGLT.
Do cartório, o casal foi à Vara da Infância e Adolescência de Curitiba para apresentar a documentação. Eles acreditam que agora terão mais facilidade para adotar uma criança. Toni e David entraram com processo de adoção em 2005. Antes de chegar ao 6º Tabelionato, o casal passou por quatro cartórios, que não aceitaram fazer o registro, mesmo o STF determinando que não seria preciso aguardar a publicação do acórdão. O tabelião substituto Elton Targa, do 6º Tabelionato, contou que o registro de união estável demorou pouco tempo para ser realizado, pois já existe uma minuta padrão que só precisou ser adaptada. Segundo a tabela dos cartórios paranaenses, esse serviço custa R$ 88,00. No dia anterior, mais um casal gay entrou em contato com o cartório marcando horário para oficializar o união. Antes da decisão do STF, o ''casamento'' entre pessoas do mesmo sexo somente poderiam ser reconhecidos por meio de contrato entre ''sócios'', como se tratasse de um negócio comercial. Agora a relação passou a ser reconhecida como entidade familiar. E torço para que conquistem também o sonho de serem pais como qualquer casal de sexo diferente.
FONTE: http://www.folhaweb.com.br

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Você ja ouviu falar em CRAVI?

O Cravi - Centro de Referência e Apoio à Vítima é um programa da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo que integra, em parceria com o Instituto Therapon Adolescência, entidade não-governamental da sociedade civil, e com apoio da Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social, o Sistema Nacional de Assistência a Vítimas e de Proteção a Testemunhas, por força de convênio com a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República. Por meio de intervenções jurídicas, sociais e terapêuticas, o Cravi contribui na superação dos danos causados pela violência e na prevenção. Bem como apóia e orienta aqueles que querem contribuir como testemunhas para a promoção da Justiça. Tem como objetivo dar visibilidade às vítimas de violência, inclusive aquelas indiretamente afetadas, como é o caso dos familiares de vítimas de homicídio. O Centro de Referência e Apoio à Vítima tem como objetivo geral identificar, compreender e atender as demandas por Justiça e direitos humanos. Outro aspecto importante deste trabalho é o caráter preventivo, favorecendo alternativas para a vivência da perda violenta e rompendo ciclos de violência.
OBJETIVOS:•Dar visibilidade à questão dos homicídios nos centros urbanos e às vítimas diretas e indiretas, garantindo-lhes o direito de serem ouvidas, a partir do entendimento de que a morte violenta de um cidadão é uma questão social.
•Divulgar a existência da "vítima indireta", como a nomeação de um dos efeitos da violência fatal, na medida em que tal conceito se refere àqueles que, de alguma forma, sofrem com a morte violenta de algum familiar.
•Compreender o "perfil" da vítima de homicídio: encontrar padrões, mas, acima de tudo, enxergar a complexidade diversificada da violência urbana.
Reconstruir a história de vida das vítimas, contextualizando a violência sofrida, a partir do campo individual, mas como um problema social.
•Promover o protagonismo do usuário enquanto sujeito de direitos, em contraponto às ações assistencialistas normalmente vinculadas ao tema da violência, promovendo-o da situação de vítima para a de sujeito de direitos e deveres.
•Mediar o acesso dos usuários às instituições públicas, instrumentalizando-os para o exercício político da cidadania, através da informação, como estratégia para promover a autonomização do usuário.
AÇÕES E ATIVIDADES:•Prestação de atendimento interdisciplinar (psicológico, jurídico e social) a vítimas de crimes violentos graves e familiares;
•Identificação dos perfis da violência criminal urbana e formas de prevenção;
•Identificação e redução dos efeitos traumáticos provenientes da violência sofrida pelas vítimas e por suas famílias;
•Atuação como auxiliar na ruptura de ciclos e códigos de violência existentes na família;
•Apoio à inserção da vítima no processo penal, garantido-lhe acesso à Justiça;
•Apoio e orientação quanto a seus direitos e deveres àqueles que podem contribuir como testemunhas para a realização da justiça.
•Atuação no combate e/ou minimização dos efeitos da vitimização secundária, através de capacitações a agentes do Estado e demais profissionais que atendam vítimas ou seus familiares.
Os atendimentos são gratuitos e acontecem de segunda à sexta-feira, das 9 às 18 horas, em horários pré-agendados. Endereço e funcionamento: O Cravi atende na Rua da Barra Funda, 1032 - Barra Funda - São Paulo, de segunda à sexta, das 9 às 18 horas, com agendamento prévio por telefone: (11) 3666 7778, 3666 7960 e 3666 7334. e-mail: cravi@justica.sp.gov.br
Fonte::http://www.justica.sp.gov.br