segunda-feira, 25 de julho de 2011

Somos também prisioneiros

...com muros cada vez mais altos,câmeras,alarmes e seguranças espalhados,nos tornamos cada vez mais prisioneiros da sociedade.
Limitamos-nos a conversar com estranhos,a estar ao lado de pessoas que julgamos esquisitas,sem nos precaver que a força da comunicação do contato ao nosso externo é muito forte.
Nos protegemos do que a segurança pública não é capaz de fornecer,dos alarmantes índices de seqüestros,assaltos e homicídios.Dos roubos em impostos,aos donos dos comércios vendendo mercadorias vencidas...
E falando nas limitações,percebemos que mais pessoas estão adeptas a fones de ouvidos,escutando suas musicas estrondosas,esquecendo dos diálogos que tínhamos a partir de um “bom dia” afetuoso ao “bom trabalho” e a outros meios de cumprimentar um conhecido ao ponto de ônibus, foram abandonadas,assim, nos adentramos no ônibus com receios,já não se vê generosidade para ofertar lugares especiais ou até mesmo a insegurança de segurar a bolsa dos passageiros.O stress do ambiente apertado e lotado gera desconfortos e insultos...causando em muitos casos a falta de segurança que temos apenas trancafiados dentro de nossas casas.Viramos prisioneiros da sociedade,da socialização,e da harmonia de viver bem com os outros seres vivos.
E isto a cada dia piora...

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